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17/08/2011

  • Recebi isso como email e gostaria de partilhar com vocês. Creio que seja importante a reflexão de palavras como essas, diante do mundo ao qual nos encontramos hoje, e as atitudes as quais nos propomos a fazer. Espero que seja útil e nos ajude a repensar algumas coisas.

Carência e dignidade

Estamos vivendo uma fase de transição na Terra.

Valores que até ontem regiam a vida em sociedade são colocados em dúvida.

Padrões de comportamento estão em constante alteração.

Em um mundo onde tudo muda demais, atenua-se a fronteira entre o correto e o incorreto.

Os freios morais tornam-se frágeis e nada mais parece chocante.

Nesse contexto, é frequente os homens perderem seus referenciais de valores.

Em consequência, acabam achando que tudo é válido e que o importante é realizarem as mais delirantes fantasias.

Os maiores desatinos são cometidos na seara afetiva, sob a singela justificativa de serem fruto de carência.

A liberdade tende a ser invocada como um valor absoluto, que não experimenta quaisquer limites.

O problema são as consequências desse gênero de comportamento.

Será que a ausência completa de pudor prepara dias de paz para as criaturas?

Experiências sexuais exóticas ou relacionamentos fugazes podem trazer algum sentimento de plenitude para os seus praticantes?

A falta de comedimento no vestir, no comer e no viver colabora para a saúde do corpo e da alma?

Em face da aparente ausência de limites para o comportamento humano, é conveniente recordar a sentença do apóstolo Paulo segundo a qual tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém.

Ante as muitas opções que nos são ofertadas, devemos verificar quais delas nos ajudam a atingir os nossos objetivos.

Se o mundo e seus valores não nos satisfazem e o fruir de estranhos divertimentos nos deixa uma sensação de vazio e insatisfação, eis um sinal a ser considerado.

Provavelmente, isso significa que já sentimos necessidade de plenitude, autoconhecimento, saúde e paz.

Sendo assim, não importa que à nossa volta imperem a libertinagem e a leviandade.

Somos responsáveis apenas por nossas decisões e por gerir nosso próprio processo evolutivo.

Na verdade, o homem moderno é profundamente carente.

Mas o fato de experimentar gozos de efêmera duração não lhe trará felicidade efetiva.

A carência real da Humanidade é de dignidade e de paz.

Ninguém se pacifica e dignifica instigando seus instintos e vivendo suas mais baixas fantasias.

Tal espécie de comportamento apenas estabelece laços com seres ainda desequilibrados.

Não banalizemos nossos carinhos e nem degrademos nossos corpos.

Sejamos criteriosos em nossos relacionamentos, pois as pessoas não são descartáveis.

Experiências fortuitas às vezes suscitam expectativas que talvez não estejamos dispostos a atender.

Mas, uma vez estabelecido o vínculo, este pode se tornar duradouro e pesado.

Afinal, ninguém brinca impunemente com a vida e os sentimentos dos outros.

A paz pressupõe poder observar os próprios atos com satisfação, sem remorso ou vergonha.

A dignidade é uma conquista do ser que domina a si próprio, que desenvolve valores e hábitos nobres.

Não devemos utilizar a solidão como desculpa para manter condutas ou relacionamentos levianos.

Esse sentimento pode ser melhor gerenciado com a prestação de serviços aos semelhantes, a adesão a grupos de estudo, ou de auxílio aos necessitados.

Do mesmo modo, a libido pede esforço educativo, para não se converter em fonte de dores e doenças.

Ao falarmos em carência, reflitamos sobre o que de fato nos falta.

Se nossa carência for de paz, plenitude de sentimentos e bem-estar, agir de modo digno e prudente é o melhor modo de supri-la.

Pensemos nisso.



Redação do Momento Espírita.


15/04/2011


Recomeço

O que faz de nós pessoas boas ou ruins, não o grau de perfeição que existe dentro de cada um, mas sim a forma como convivemos com nossas ‘imperfeições’. É tão difícil não errar nada, quando na verdade somos seres falhos, e fracos muitas vezes. Por isso o que faz de nós pessoas melhores é a forma como lhe damos com nossos erros, nossos tropeços, é a forma como levantamos das nossas quedas e a intensidade como permitimos que essas barreiras nos transforme, o que vale dentro de cada individuo, é a capacidade de recomeço.

“Errar é humano”, quantas e quantas vezes já não nos deparamos com essa frase? Inúmeras, e é a mais pura verdade. A vida é um eterno recomeço já que nós somos seres humanos falhos e, portanto, sempre possíveis de novos caminhos, ou dos mesmos caminhos só que com outros olhos.

E você? Caia, tropece, mas não permaneça caído(a), levante, ande, erga a cabeça, renove suas forças...

RECOMECE.!