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31/10/2010

Filosofar: mais que um ato, é uma necessidade.

A palavra “filosofia” mais do que em seu sentido literal de “amor ao saber”, nos impulsiona a querer ir além, ela nos faz sentir a necessidade de discutir, debater, formar conceitos em cima do que nos é colocado como verdade. E nós? Será que estamos dispostos a realizar o que ela nos pede, ou estamos muito bem da maneira como querem que sejamos?

A quem diga que ela é desnecessária e até incoerente com a vida, mas é ai que está a grande diferença, é neste dizem isso ou aquilo. Porque será que quando ouvimos alguém nos comunicar algo, em vez de irmos buscar nossas próprias verdades, simplesmente aceitamos da maneira como nos colocam, e fazemos então conceitos prévios daquilo que a pouco era desconhecido, mas que naquele momento alguém conheceu para mim?

É ai que está a grande falha do individuo, é nessa falta de curiosidade, é nessa falta da necessidade de ser independente ideologicamente, é nessa aceitação de ser “ovelha” como nos coloca Sócrates. A filosofia nos pede mais, nos chama a ir em busca dos nossos conceitos, das nossas verdades, nos chama a filosofar, no sentido literal do termo.

Filosofar é uma necessidade que o indivíduo deveria possuir, que embora nem todos têm, mas que nos seria muito útil se fosse encarado com responsabilidade, é preciso que deixemos de ser alienados a certos assuntos do nosso cotidiano, e se isso não for motivo suficiente, então nada mais é.

Portanto, é importante o ato de filosofar, mas não só é importante como é necessário, para que deixemos de ser meros espectadores dos assuntos, para sermos atuantes, e para que possamos mudar o destino do nosso ser como individuo alienado para critico, é preciso que façamos nossa própria verdade, nossos próprios julgamentos.